segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

28/1/11 Lucky day
Manhã bem calma. Acordei antes das 6h30 à espera que o António e Edu aparecessem para tratarmos do jardim, mas nada. Nem um aviso. Como é natural de um São-tomense… Por volta da hora de almoço, depois de ter feito esparguete com Pimpinela do Inseparável, uma receita do livro de João Carlos Silva, apareceu a minha irmã santomense. Como gosto desta rapariga. E já está tudo pronto para tratarmos do visto J Vamos lá ver! Estivemos a pôr a conversa em dia enquanto lavávamos a roupa da casa.
Às 15h tinha de estar no Omali para um workshop com o Robin, director de F and B e os meus colegas do restaurante e bar. Lá fui, tudo estava calmo sem clientela. Foi uma palestra muito interessante, tínhamos suporte escrito em português e o Robin falando em inglês, sobre como devemos proceder, todo o tipo de serviços, o mise en place, o que deve ser feito da mesma maneira por todos, o papel do anfritião.. A tradução/interpretação foi feita pelo Ludmilo, que se saiu muito bem mesmo. Depois segui para a cidade, para o café Avenida, onde ia ter uma reunião. Ninguém apareceu. O que me valeu foi a boleia que apanhei do Omali para lá. Um senhor português de uma empresa de mecânica sediada em Angola que está cá por duas semanas. Conversámos muito, estava muito curioso sobre o que eu estava cá a fazer, deu-me 18 anos. Gostei mt dele, mt aberto e simpático. Lembrou-me o meu paizinho. Contou-me a vida dele quase toda. Ainda promovi o jantar/barbecue de sexta no Omali e incentivei-o a lá ir tomar um copo. Desejou-me muito sucesso! No Avenida a minha sorte foi que havia dáuas, algo que queria há muito tempo, estava com saudade, estava bem fresca! Depois como ainda tinha tempo, até as 19h, fui ate ao bairro português para ir à net buscar um documento que a Alex me tinha enviado. Estava a andar à busca de uma mota porque estava bastante calor e lá aparece uma. Subo, quando chego ao destino. “Não pagas nada.” Eu entendi que ele disse que era da GNR. Pronto pensei “é o meu dia de sorte, duas boleias e sem serem pedidas!” Muito bom!
À noite, o hotel esteve bem movimentado. O restaurante com 3 mesas grandes e a esplanada com 7 mesas ocupadas. Ainda por cima era noite de jantar de chefias no restaurante para avaliarem o serviço. Na cozinha tínhamos apenas um cozinheiro, o sr. Zé, pelo que houve algumas demoras. O Robin e o novo chef sul-africano ainda tiveram de lá ir dar uma mãozinha. Mas andei a rondar as mesas e os clientes estavam bastante satisfeitos! Conheci um casal de ingleses muito simpáticos, o Roger e a Jill, que estão hospedados no hotel. Queriam ir conhecer a ilha, já tinham estado uns dias no Bombom. Estive a dar-lhes umas dicas, onde devem ir, queriam saber onde comer. Falei-lhes o que sabia, do que eu gostava mais, tudo aquilo que eles deviam ir conhecer, as roças, as praias, as terras. O senhor gosta muito de pássaros, então estive a falar-lhe do Ossobô. Ficaram bastante entusiasmados, pois amanhã já iam ter 1 jipe para ir passear. Estavam também curiosos sobre a língua portuguesa, então estive a traduzir-lhes algumas palavras que queriam saber. Costumam viajar muito, conversámos bastante, achei-os umas pessoas maravilhosas. Quando dei por ela, já eram 23h. Os chefes estavam de saída, muitooo animados. A chefe maior veio dar-me um grande beijinho e agradecer a dizer que tudo estava perfeito. Heheh. O sr. Cunha estava por lá e depois das despedidas, subi para a mota (mais 1boleia) e rumei a casa!

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