quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dia azarento

6/11/10
Se há coisa que eu não entendo é porque há pessoas que não enxergam que “amigos amigos, negócios à parte”. Tive um professor de ciências no 5º. E 6º. Ano que sempre dizia esse provérbio…
Uma pessoa é amiga, faz o que lhe pedem, ajuda. No fim, não cumprem a palavra e nós é que passámos por más pessoas porque estávamos à espera que essa pessoa cumprisse o que disse. Depois nós é que não damos valor à amizade.
Dia de mais confusão. Descobrimos que fomos roubadas. Mesmo na nossa casa. Desapareceram algumas roupas que estavam a secar. Fomos averiguar se o vizinho sabia de alguma coisa e o senhor sentiu-se muito ofendido e passou a manhã a toda a resmungar e a dizer que não é ladrão. Muito estranho.
Fomos ao mercado fazer compras. Só aventuras, connosco a sermos chamadas e puxadas de todos os lados para comprarmos peixe, alface, tomate e tb coisas mais estranhas como os sacos de plástico… Cá ninguém dá sacas, há os plastiqueiros que andam por lá a vender cada a 1500 dobras… nem sei dizer quantos cêntimos são, não é nada… Conhecemos uma moça a vender tecidos africanos muito lindos ao som de uma musiquinha porreira. Estabelecemos logo contacto para próximas compras. Ai, como nós adoramos tecido africano!
Almoço na casa da Letícia e Abnail…o nosso pratinho dos últimos tempos, feijão à moda da terra, este tinha também chouriça e salsicha mas tomámos a liberdade de a pôr de lado. Picante de abuso mas delicioso sem deixar de perder o sabor da comida. Até a Letícia se queixou da malagueta. Atacámos a água de uma maneira !! Estivemos a ver o Avatar… adorei, mas não vi o início. Tenho de ver outra vez e outra vez! Estivemos a ouvir uns cds deles que vamos gravar para os nossos pcs para termos umas musiquinhas novas.
Fizemos uma sesta e estivemos a preparar o jantar com a Gina e convidados… Cerveja e vinho Terra Mãe. Fruta-pão com peixe Bica frito. Muito bom. Clima estranho apenas interrompido com o susto da Alex com um rato que fez com que ela subisse para a banheira e nunca mais de lá quisesse sair. Andei com ela às cavalitas. Uma a chorar, a outra a rir. De rir. Dançámos com a chávena e garrafa na cabeça. Equilíbrio de santomense é coisa séria. Estamos a apanhar o jeito…

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