quarta-feira, 24 de novembro de 2010

13/11/10 - LOUCURA SÓ

Após uma jogatana de cartas na noite anterior só apetecia ficar pela cama a descansar a vista e aproveitar a companhia. Mas a Rita vinha a caminho da cidade para que lhe fizesse uma pequena visita, já que ela tinha ficado na Roça durante os outros fins-de-semana. Enquanto isso a Margarida tratou de fazer uns docinhos de coco para a malta. Apanhei uma super moto. Sabe bem apanhar um ventinho logo de manhã e apreciar a movimentação da capital. O calor estava insuportável. O sol queimava. E vento, só com o passar de carros e camiões se fazia sentir. Chegada a praça vejo a pequenina e primeira missão: levá-la ao mercado, mas ao novo. Não gosto muito de entrar no velho, os cheiros, o barulho, a multidão, a sujidade. Depois do mercado fomos caminhando pelas ruelas, mostrei-lhe algumas coisas, tirámos fotos até chegar a hora de regressarmos porque o almoço era lá em casa com as primas da Gina. Já tinha ficado combinado. Elas encarregavam-se de levar comida e nós comprávamos a bebida. Quando cheguei a casa, verifiquei que a miúda e a irmã que tinham ido ajudar a Maggie ainda lá estavam (provavelmente à espera do almoço) e os dois rapazes, o Humber e Apolo. Só dizíamos “é cultural”… eh eh… o tempo ia passando e não havia sinal das primas. Estávamos a ficar esfomeados e atacamos o doce de coco. Deviam ser 15h30 quando elas chegaram. Grande entrada! Barulho! Motas! Trouxeram as pequenas (Nucha e Yussi)… enfim! Lá se foram acomodando, tiraram a comida dos tachos e lá começamos a almoçar/lanchar/jantar. Estava tudo minimamente calmo quando começam a entrar pessoas e mais pessoas e de repente olho para o lado e desconheço mais do que conheço pessoas na minha própria casa. Mas foi bem giro. Ainda dançamos no meio da sala quando ficamos sem energia! Depois do jantar fomos todos até ao Bairro do Hospital curtir o sobi-só, estava bastante gente até. Mas nem entramos na super disco, ninguém ia aguentar aquele calor com aquele aquecimento de casa. Ainda nos pagaram uma nacional, o bokito da Elsa. Eh eh… regressámosa casa “a pejeiro” e adormecemos ao som do silêncio de Oque del Rei.
A.

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