quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A CASA DO SENHOR LUISINHO

18/11/10
Manhã calma, sem aulas. Estivemos a modificar os cartazes. Por volta das 9horas partimos as 3 rumo à casa do sr. Luisinho para conhecer o engenho de aguardente de cana e falar com ele sobre as actividades de domingo. Queríamos trazer turistas para vender umas garrafas! A Rita já lá tinha ido duas vezes, portanto não precisávamos de sair com um “guia”. Na passagem pelo enorme tanque da Roça, havia mulheres a lavar roupa, então aproveitámos para confirmar as indicações do caminho. Foi um caminho novo, para as 3. Muito bonito pelo meio do mato! Havia cacaueiros por todo o lado e tb fruteiras e jaqueiras e outras árvores de grande porte. Passámos por uma ponte onde corria um riacho. Estava fresquinho o ambiente! Chegámos ao ponto de viragem que nos iria levar à casa do senhor, a recheada mas inacessível mangueira na esquina! Andámos por entre pocilgas de porcos, casas e quintais e lá demos com a casa do senhor caboverdiano. Com uma família muito simpática, tanto ele e a mulher nos seus quase 70 anos de vida, têm os olhos azuis.. Pensámos que deve ser cataratas pois aqui ainda so vimos em pessoas idosas! Vimos o engenho (trapiche) e o espaço onde vai vender as garrafas e garrafões de aguardente aos visitantes! Convidou-nos para a sua casa e estivemos a falar da produção, dos rótulos e da possibilidade de fazer licores com frutos, ao que ele se mostrou reticente por não saber fazer… Ainda tivemos a ouvir a Rádio Nacional que se apanhava ali no meio do mato!! Espectacular!!! Vamos fazer uns cartões com as informações de venda para entregar aos turistas que venham À escola! Depois de conhecer os seus gatinhos e a sua neta Rosa, voltámos para a escola para continuar o nosso trabalho! Apanhámos cacau (que depois disseram que não se podia porque pertencem À empresa…)!
À chegada estive a apanhar folha de micocó da nossa planta da escola para levar para casa e fazer a omolete à moda da terra! A planta parece-se e tem um cheiro idêntico à Nevêda dos Gatos! Mas não sei o nome científico, tenho de descobrir!
No fim do “delicioso” Rancho (já não aguentámos mais comer feijão) estivemos à espera do taxista Eugénio que tinha combinado vir-nos buscar às 15h. Estive na sala de artesanato a ver o trabalho dos rapazes e ainda comprámos um porta-guardanapos e um açucareiro! Por fim, como o Eugénio não aparecia chamámos os motoqueiros de Neves para nos virem buscar. Em Neves esperámos mais de duas horas por uma Hiace. Deu para beber vinho de Palma, banana assada, bleguê bleguê, doce de coco, búzio da terra e ainda para ir fazer compras, pois já não ia dar para ir ao mercado na cidade e já estava noite. Depois de chegadas à cidade fomos jantar ao Karaoke e apareceu lá o Clemente com o Wilme. Fomos para casa, recebemos visitas e estivemos na conversa e depois fomos prá cama!!!

Sem comentários:

Enviar um comentário