quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PARADISE

03 dezembro

Acordamos bem cedinho e super animadas pois o tempo estava relativamente bom para irmos ao ilhéu, rever o tão desejado paraíso. Às 6h30 já estavam à porta os motoqueiros para nos levar à cidade. Partimos rumo ao passante para tomar um pequeno-almoço e aí apanharmos a carrinha que nos ia levar ao ilhéu das rolas. Às 7h30 acabam de chegar os clientes vindos do aeroporto pelo que saímos com um pouco de atraso pois ainda tinham de ir buscar o pessoal. Encontramo-nos com o Miranda, instrutor de mergulho, com o qual estivemos na conversa enquanto aguardávamos. Também estivemos com o Bibiano que parece andar a fugir de nós por não nos querer dar as nossas roupas que ficaram com ele para serem arranjadas, isto antes de irmos a Portugal pela primeira vez. Pensamos que as vendeu já que num dia elas estão na cidade e no outro a seguir já estão no ilhéu.
7h50 – Partida para o Ilhéu. Estava imenso pessoal na carrinha e novidades de outros que tinham sido despedidos mas que iam regressar. A nossa felicidade era imensa, voltar a estar no paraíso de São Tomé onde tantas pessoas nos marcaram e ficaram nossas amigas. A viagem fez se super bem, estávamos ansiosas por chegar. Ouvimos um som africano, a rádio nacional onde o locutor insiste em dar o bom dia a todas as regiões que existem na ilha, dançámos, rimos, conversámos, relembramos os sítios por onde passamos. Enfim, era uma alegria. Rever aquele percurso independentemente do mau estado da estrada, não apanhamos cheia em Caué mas sim em Monte Mário, que não nos impediu a passagem imediata. Chegamos a ponta baleia, onde íamos apanhar o barco e já aí encontramos conhecidos nossos. O comandante do barco era o nosso querido Pedro com os seus famosos óculos que tapam os seus lindos olhos. Eh eh…a viagem de barco foi mágica, ver aquela forma tão característica (segundo a Maggie parece um crocodilo), ver Porto alegre, as praias, o cais a afastar, as ondas, o resort, a ponte do ilhéu, os barcos atracados…huum…o céu estava bem escuro, parecia ameaçar uma chuvada… antes de chegarmos ao cais escondemo-nos na cabine do comandante porque não tínhamos avisado ninguém que lá íamos. A surpresa foi boa. Fomos recebidas com sorrisos, abraços e beijinhos. Mas ficamos aflitas quando percebemos que as águas de côco estavam a fugir de nós sem que tivéssemos a hipótese de as agarrar. Fizemos logo uma reclamação na recepção que foi logo atendida. No inicio andávamos meio perdidas mas sabíamos que a primeira paragem tinha que ser a praia café. Lá fomos, sozinhas mas contentes, rever aquele caminho, as paisagens, os porcos à solta, as pirogas… a praia estava na mesma: linda, apelativa, paradisíaca, as cores do mar, o contraste do céu escuro com a claridade da água…tudo o que se esperava. Mergulhos. Passeio pelo areal, pedras. Paragem na toalha. Mosquitos. Caranguejos. Visita dos porcos. Carroceiros. Exercício. Tudo isto até chegar a hora de almoço. No caminho cruzamo-nos com os nossos piquenos, um cadinho tarde para os acompanharem à praia. 13h30: almoço buffet no tartaruga que tinha saladas variadas, polvo frito, fruta-pão, arroz, salame e frutas como sobremesas. Nada de especial, não fosse a vista bem bonita. Após o almoço andamos de um lado para o outro e acabamos a tarde na aldeia onde se encontrava um grupo de funcionários a beber nacionais e a comer calulu na Cristina. Era o dia da festa da santa por isso o famoso calulu. O convívio foi agradável. Ainda conheci alguma família do Apolo que parece ainda mais numerosa. Credoé! Quando se aproximou a hora do barco, as mulheres da aldeia puseram-se em frente à igreja a cantar/dançar o típico bulawé. Aproveitei para tomar um banho no centro de mergulho com receio de que não houvesse água em casa. E não houve. Despedimo-nos com um até já e todos já perguntavam quando regressaríamos. Não sabemos! Ninguém sabe! A viagem para a cidade foi calminha. Encontramos a Gina na padaria, ainda estivemos um cadinho na conversa com ela e depois fomos para casa, já que o jantar estava quase pronto para ser devorado. O Ronaldo e a Rita tinham preparado molho de peixe salgado com legumes acompanhado de fuba. Estava delicioso. Depois do jantar viu-se tv mas logo fomos para a cama descansar.
A.

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