segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

14/12/10

Manhã passada em negócios, a primeira paragem foi na Tap. Deixei de ser cliente, uma espera de 1hora e meia para descobrirem (mais uma vez) o preço de alteração da data de 1voo. Parece impossível. Tive mais uma conversa para um potencial emprego numa agência de viagens local. Entretanto rumámos à Stp Airways e confirmámos o que nos tinham dito, uma viagem de ida e volta por 460 euros. Vamos em finais de Março, voltámos em inícios de Maio J Vai ser bom passar lá as férias da Páscoa e estar com toda gente! Saudades de casa invadem-me muitas vezes..mas é mesmo assim a vida! Fomos ao Café companhia para ir à net fazer transferência do dinheiro para pagamentos diversos. Escusado será dizer que levantar dinheiro em STP não é pêra fácil… Ir à net (a net é lenta, o site não abre, bah), fazer transferência, imprimir comprovativo (onde?? a estas horas tudo está fechado..), entregar no Banco (será que ainda está aberto?), esperar 1 dia ou mais para receber o dinheiro… Léve-léve. Ainda hoje um senhor francês, turista, me perguntava se eu achava que daqui a 10 anos são Tomé teria evoluído muito…ao que eu respondi…só daqui a 50 anos!!!l! O potencial é imenso mas falta vontade, empreendedorismo, criatividade, empenho!
Tinha combinado com a Rita irmos a Angolares pois ela não podia partir sem conhecer a Roça de São João e sem degustar os deliciosos pratos (gourmet) que lá são preparados. Conseguimos encontrar o local dos carros de Angolares, não sem antes termos de ouvir as habituais bocas de “branca”, “fofinha”, “psss” e “olha a dama do ………” . Este país é pequeno, sabe-se tudo e inventa-se ainda mais! Não é fácil viver assim… Arranjámos um táxi que nos levou às duas e trouxe tb, um pouco careiro mas a única maneira de conseguirmos voltar no próprio dia. Lá fomos nós à aventura pelas estradas esburacadas, por entre bananeiras, jaqueiras, micondós, fruteiras e muitas mais espécies maravilhosas de árvores, galinhas e porcos, crianças, senhoras lavadeiras e homens transportando lenha, dáuas e jacas ao som da Rádio nacional. Passámos pelas povoações, a Rita teve direito a muitas informações! Na Roça fomos muito bem atendidas e estivemos no terraço, onde servem as refeições, todo para nós. Estava delicioso….atum com banana pão assada, peixe frito com pasta de mandioca e molho de azeitonas, omeleta à moda da terra com mandioca alourada, maçã assada (entradas). Depois já de barrigas cheias fomos presenteadas com o prato principal – peixe andala grelhado com arroz de açafrão e ananás com beringela assada, feijão com óleo de palma e farinha de mandioca! Hummmm, que delícia. Sobremesa – doce de mamão verde com molho de maracujá! Não basta dizer que ficámos bem satisfeitas, cada novo alimento que provávamos trazia-nos novas sensações. Quase qualidade de macrobiótica, diria! Não esquecendo a magnífica vista que temos da Roça, as casas lá em baixo rodeadas de mamaoeiros, bananeiras e fruteiras e uma grande baía com o mar de um azul brilhante! De cortar a respiração! Ainda tivemos direito a fotografia com os cozinheiros e os pratos e a um passeio até à loja “roçamundo”. O ar que se respira lá fora é tão puro e esta Roça prima pela beleza pois tem relva. Não dá o ar de ruína que as outras roças têm, cá sentimo-nos parte da Natureza, sentimos a vida, sentimos o sangue a correr pelas veias fortalecido pelo ar puro e os raios de sol. Para recuperar forças, descansar, simplesmente para estar uns dias, aconselho totalmente! Ainda pedimos ao nosso taxista para tirar as típicas fotos ao lado do edifício principal e a pedido da Rita, com a bananeira-leque! Depois ainda tivemos direito a 1 rosa de porcelana cada uma e voltámos para a cidade. Andámos à procura de pastelarias para encomendar um bolo para levar para a Escola para a despedida. À noite ficámos por casa a passar fotos e músicas para a Rita que está de partida…

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