segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

12/12/10

Domingo, dia santo também na ilha mágica. Tínhamos uma doente em casa - a Rita, mal dos intestinos. Estive a lavar calças de ganga à mão… (As voltas que o mundo dá…) Almoço na casa da Quila… A irmã dela fazia anos. Preparou-nos o habitual peixinho grelhado com fruta-pão assada e desta vez presenteou-nos com calulu. “Mais qui delicia” – como diz o Apolo. A Quila estava acordada desde as 4horas da manhã para preparar tudo. Tinha preparado uma mesinha à parte para nós os 4. Estava tudo delicioso, bebemos o típico Terra Mãe bem fresquinho. Apareceram 2 amigos do Humber e do Apolo que ficaram lá a comer connosco. Estivemos a brincar com as crianças, em especial a pequena Caren que eu tanto gosto. Estive também a dançar um pouquito com algumas das meninas. Combinei com a Yasmin ir lá trançar o cabelo na 5ª. O pessoal queria bazar, lá fomos ao Bairro do Hospital e aproveitámos para ir mesmo ao hospital onde a Rita se encontrava com o Clemente a fazer o teste do paludismo. Entretanto a Rita precisava de comer alguma coisa e liguei à Gina a perguntar se ela tinha feito alguma coisa. Ela tinha massa com peixe. Fomos primeiro à Edna e ela tinha arroz com galinha, o que a Rita preferia, por isso dirigimo-nos a casa da Edna primeiro, depois de sabermos que o teste tinha dado negativo. Estivemos lá no bem bom com ela, o massa bruta, o pequeno Yuri, Carlos e o Gabi. Também estivemos com a Santinha e o Onofre. Comeu-se, bebeu-se, dançou-se, conversou-se – uma maravilha! Seguimos para a casa da Gina e comemos a massa que ela fez. Estivemos um bocadinho na conversa com as meninas do quintal e, como foguetões, partimos para outras andanças…desta vez era a Africana. Confusão com o transporte para lá, fomos todos separados. Quando cheguei já a Alex e Apolo estavam lá dentro, o Clemente e Rita tinham ido a casa… O que aconteceu? Embirraram porque eu estava de havaianas e, ao contrário da Alex que estava com elas tapadas pela saia comprida, as minhas viam-se bem e nem o meu amiguinho segurança me deixou entrar, argumentando que eram as regras da casa… Fiquei fula, se não fosse esse rapaz a emprestar a mota dele para o Humber me levar a casa para trocar, eu tinha ido embora. Valeu a pena pelo passeio de mota, já tinha saudades de andar com ele! Na Africana estava tudo bastante calmo com pouca gente. Não dançámos muito nem ficámos lá muito tempo. A vontade de dançar, pelo que nos pareceu, era pouca com alguma pena nossa. Fomos ao Boca Loca apanhar boleia. Ainda fiz um bom bocado do caminho a pé e quando cheguei a casa vi que não tínhamos água. De novo. É irritante. Uma coisa é não ter água nunca e estar preparada fisicamente e psicologicamente para viver assim, outra coisa bem diferente é a qualquer altura do dia o motor deixa de funcionar. Por muitos electricistas que venham ver o que se passa, acontece sempre o mesmo… Bahhh. Mais uma noite de sono, o cansaço era tanto depois de este dia de festa.

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