segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

6/2/11 São Pedro ao rubro
Passámos a manhã em casa. Petiscámos restos da fruta assada e do peixe do dia anterior e fritámos banana e um ovo. Jaca também não podia faltar, pois apareceu o Lulu com um pedaço de jaca para mim. À hora de almoço ligou-se a tv para informação acerca de Portugal e do mundo. Em Portugal a vida não está fácil com tantos desempregados, o custo de vida a subir, assim como o preço do gasóleo e as novas leis do governo. Pelo mundo, catástrofes naturais na Austrália, no Brasil ainda a ressaca do derrube das montanhas e da destruição em massa que se seguiu; as manifestações no Egipto com todo o povo unido pela mesma causa, sem olhar a religiões e outros interesses… A maior parte das notícias costumam ser de índole negativa, o que é uma pena porque tanta coisa boa acontece a toda a hora também. Sou uma pessoa optimista mas mesmo assim às vezes ver um telejornal desmotiva-me. Temos de pensar positivo, ser proactivos perante as dificuldades…
A meio da tarde saímos para ir à festa do São Pedro. A marginal já estava cheia de gente e ainda não eram 17 horas. Fizemos uma caminhada até à praça e aproveitámos para ver como estava o movimento. Muitas pessoas, muitas barraquinhas do lado do mar com comida, bebida e claro, muita música. Estávamos parados num sítio e nunca ouvíamos apenas uma. Havia as discotecas de rua… Do outro lado da rua também muitas vendedoras no passeio a vender todo o tipo de coisas. Estamos na era em que tudo e mais alguma coisa é motivo para se tentar ganhar dinheiro e claro festas religiosas não poderiam ser excepção. Alegria não faltava, que é o que interessa. Depois voltámos e fomos a uma dessas barraquinhas improvisadas, enfeitadas com folhas de bananeira e fruteira. Já lá tínhamos estado na 5ª à noite com o Clemente a jantar e uma das senhoras tinha sido muito porreira e queria lá voltar. Falámos com ela, estava tudo cheio, mas ela disse que nos ia guardar uma mesa assim que alguma ficasse livre. Seguimos pela rua a ver a festa. Comi búzio do mar. Hummm. Depois lá voltámos para jantar, peixe grelhado com fruta pão assada e banana frita acompanhado por um bom vinho tinto. Estava um bom ambiente e estivemos sempre animados. Apareceram algumas pessoas conhecidas e depois o Clemente com um pessoal mas foram comer para outro sítio. Seguimos para a rua e fomos até à barraca onde estava uma tv com o futebol, pois havia um viciado na bola comigo. A boa notícia, independentemente do resultado do jogo, é que lá havia aquelas cervejas africanas bem grandes, de 65 cl. Aproveitámos logo para provar a Cuca, cerveja angolana. Saborosa… Fomos andando e parámos na barraquinha de uns nossos ex colegas do ilhéu, onde estavam o Nino e o Betinho. Lá não havia cerveja quase nenhuma, pelo que continuámos a andar até encontrarmos Bulaué Pastellin de Uba Cabra ao vivo. Ui! Grande espectáculo. Dançou-se de abuso! Foi bastante bom mas depois de ficar um pouco repetitivo, seguimos de novo. Fomos outra vez lá à barraquinha onde encontrámos mais uns conhecidos e uma nova aquisição… Ficámos um pouco por lá à conversa com esse pessoal, depois o Humber encontrou uns amigos e sentámos durante algum tempo. Mais tarde já na correria para ir à casa de banho encontrei as minhas amigas Edna e Lívia que estavam com o Clemente, mas a gente tinha de seguir caminho. Pouco depois, não sem alguma confusão, fomos para casa.

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